Uma estimativa da E-Bit, empresa de pesquisa sobre e-commerce, aponta que em 2015 o comércio virtual deve manter o ritmo intenso do ano passado, com crescimento previsto de 20%, o que representa a incrível marca de R$ 43 bilhões. Números impressionantes, especialmente se recorrermos a um levantamento recente do IBGE, que revelou que o varejo tradicional cresceu no país apenas 8,9% em 2014.
As perspectivas são otimistas, mesmo em meio a um cenário de crise, o que explica a migração em massa de muitas empresas varejistas “offline” para o universo virtual. Mas trabalhar na internet exige extremo preparo, elaboração de estratégias de marketing específicas para a web, além, é claro, da escolha da plataforma perfeita para alavancar suas vendas!
Confira no post de hoje como escolher a plataforma ideal para sua loja virtual:
Como funciona uma plataforma de e-commerce
A plataforma de e-commerce é o sistema sobre o qual está inserida sua loja virtual. Ela é o centro nervoso de seu comércio na web. Tecnicamente, esse sistema é composto por dois ambientes:
- Front-end: é a parte visível aos seus consumidores — interface que os potenciais clientes irão ter acesso aos produtos ou serviços. Deve ser intuitiva, objetiva e de carregamento rápido. O front-end será seu cartão de visitas, daí a necessidade de caprichar no layout, além de torná-lo funcional.
- Back-end: é o ambiente https://www.iset.com.br/blog/wp-content/uploads/2023/05/estrategias-marketing-semana-consumidor-2500×1440-1-1536×885-1.webpistrativo do sistema — ele compreende os comandos digitados no front-end e os traduz em códigos computacionais, provendo respostas ao usuário, que apenas terá contato com a parte externa do sistema.
O que fazer para manter seu site ativo
A forma mais comum de manter sua plataforma ativa é através de uma espécie de aluguel — a locação da licença de uso. Neste caso, o código-fonte pertence à fornecedora e todas as modificações desejadas pelo empreendedor devem ser feitas com essa mesma empresa. Para essa modalidade, você deverá pagar uma taxa de instalação (chamada também de taxa de setup), além de um percentual sobre as vendas.
Uma alternativa a esse modelo é a compra do código-fonte, que lhe dará o direito de modificar a plataforma como bem entender, sozinho ou através de desenvolvedores contratados por você. É uma solução mais cara, não indicada para as lojas iniciantes, que ainda dependem de um estreito capital de giro.
Há ainda o modelo de plataforma open source, que fica à disposição na web para que o empresário obtenha o direito de uso permanente de forma gratuita. Atente-se que o gratuito aqui se refere ao uso do código-fonte. As personalizações a serem realizadas no sistema dependem da contratação de uma empresa especializada.
Quanto maior a personalização, mais custos e maior potencial de atração
O Brasil possui cerca de 45 mil lojas online, o que significa que conseguir se destacar nesse mercado não é nada simples. Essa intensa concorrência pela atenção do consumidor aumenta a necessidade de personalizar sua plataforma, a fim de que ela se torne mais atrativa, de fácil navegação, capaz de transmitir credibilidade e que consiga “seduzir” o internauta a fechar negócio. Na hora de escolher sua plataforma de e-commerce, esse é um detalhe que não pode ser esquecido, embora quanto maior a customização, maior o custo.
Integração é a palavra-chave no meio virtual
Escolha uma plataforma que consiga integrar gateways de pagamento, site dos correios, mapas do Google, mídias sociais para efeito de geração de leads, etc. Quanto mais integrado o seu sistema for, mais interessante ele se torna aos olhos de seus consumidores.
Atenção às formas de pagamento
No momento de optar por uma plataforma de comércio virtual, não se pode, por economia, deixar de lado o desenvolvimento de múltiplas formas de pagamento. Cartões de crédito de bandeiras diversas, boletos à vista e transferência bancária são as formas básicas que devem estar em sua loja virtual.
Observe o know how do fornecedor
Antes de escolher a plataforma que irá guinar sua loja virtual para o sucesso, atente-se a alguns detalhes com relação ao fornecedor. Experiência no setor, nível de satisfação dos atuais clientes, opinião dos usuários, qualidade no suporte ao sistema, além de recursos e facilidades disponíveis, são algumas ponderações que não podem ser negligenciadas.
Estrutura amigável e integração com o Google Analytics
A estrutura amigável com relação aos motores de busca (para trabalho de SEO) é um detalhe que irá levar o seu site a ter mais destaque na web e, portanto, otimizar sua capacidade de prospecção de novos clientes. Além disso, ter uma plataforma integrada ao Google Analytics, possibilidades de sinergia com programas de links patrocinados, recursos especiais de segurança e encriptação de dados (tais como SSL e sistemas antifraude), bem como ser adaptável a todos os tipos de dispositivos móveis (formato responsivo), são questões que precisam ser consideradas.
Ficou com alguma dúvida sobre sua futura plataforma de e-commerce? Comente com a gente! Nós podemos te ajudar!
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