É difícil explicar os efeitos do branding em qualquer mercado. Por isso, é melhor fugir dos conceitos teóricos e perceber, na prática, como tudo funciona. No mercado da moda, é muito comum vermos produtos sendo vendidos pelo que representam. Caso interessante é o da marca de bolsas Céline que, apesar de trabalhar em um design extremamente simples, consegue manter uma clientela fixa, que busca valores como tradição e discrição, além, é claro, de exclusividade — as peças não são vendidas on-line e são limitadíssimas. Uma bolsa da marca pode custar 2.100 dólares!

 

Essa relação entre a valorização da marca e, consequentemente, do produto, acontece porque as pessoas consumem não só o objeto em si, mas toda uma experiência positiva que a marca assegura. Em outras palavras, o cliente sabe, mesmo que de forma inconsciente, que ele está pagando duas coisas diferentes: o produto e tudo o que ele representa.

 

Trabalhar o branding da sua marca é uma tarefa essencial, principalmente quando falamos do mercado da moda. É por isso que resolvemos levantar alguns questionamentos que podem te ajudar no branding de moda. Confira!

Minha marca precisa se explicar demasiadamente?

Quando você lança uma nova linha de produtos, sejam camisetas, saias, shorts, bolsas ou acessórios, é fundamental pensar como o consumidor. Pegue cada produto e faça a seguinte pergunta: o que essa peça me diz? Se você ficar confuso e não saber ao certo a resposta, é um sinal de que alguma coisa está errada.

 

Normalmente, as empresas do setor da moda trabalham conceitos que envolvem todos os seus produtos. Há uma harmonia e tudo se comunica de uma forma coesa, transmitindo todos os valores sem a necessidade de uma comunicação excessiva.

Onde começa o branding?

Branding é a marca? É o design do produto? É a linguagem? Afinal, onde começa? Como vimos anteriormente, a sua marca precisa comunicar todos os valores e conceitos sem precisar se explicar demasiadamente. Isso significa que o cliente, ao entrar na loja, já absorverá experiências, design e informação.

 

Portanto, tudo precisa ser trabalhado: da seleção de profissionais até as técnicas de abordagem, passando, é claro, pelo próprio design das peças e da marca. É preciso haver uma sincronia e uma coesão para reforçar o valor da sua marca e transmitir as experiências certas para o seu público-alvo.

Quem é o público-alvo?

Definir o público-alvo também é uma tarefa importante para trabalhar as estratégias. É claro que pesquisas de mercado são indispensáveis. Você precisam de descobrir para quem quer vender e saber exatamente quais são as empresas que dominam o mercado. A partir daí, fica muito mais fácil definir o seu diferencial e trabalhar em todas as experiências que serão trabalhadas junto ao consumidor.

 

Em muitos casos, conseguir dividir um gigantesco público-alvo em nichos menores (por exemplo: camisetas masculinas) pode ser uma boa estratégia. Afinal, como vimos, o que vale não necessariamente é criar uma demanda imensa, mas conseguir vender a experiência da empresa — muitas vezes, muito mais lucrativa do que o produto em si.

 

Entendeu a importância do branding de moda? Ainda tem alguma dúvida relacionada ao assunto? Deixe sua questão em nossos comentários!

 

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