A Black Friday já caiu, definitivamente, no gosto dos brasileiros. Neste ano, a data mais esperada do varejo online acontece no próximo dia 27 de novembro, e promete superar os quase R$ 6 bilhões de vendas do ano passado, principalmente pelos milhões de novos consumidores que passaram a comprar no e-commerce após a chegada da pandemia do novo coronavírus no Brasil.
Segundo especialistas no setor, não é exagero falar em uma Black Friday duas vezes maior do que a de 2019, que já foi a maior da história do varejo online do Brasil. Obviamente, tal cenário também chama a atenção de fraudadores, e proteger varejo e consumidores dos ataques destes criminosos, garantir respostas rápidas e gerar mais confiança no mercado são os desafios de empresas que desenvolvem e fornecem soluções antifraude.
Vale ressaltar que o momento atual de pandemia no mundo fez aumentar o uso das carteiras digitais por parte das pessoas. A possibilidade de realizar pagamentos sem tocar em nada além do próprio celular se tornou mais do que algo prático, e passou a ser também uma questão de saúde.
Com um crescimento de uso que ultrapassou os 65% em 2019, com mais de 50 milhões de brasileiros utilizando este tipo de ferramenta e com a Black Friday mais importante da história cada vez mais perto, é fundamental esclarecer pontos sobre a segurança dos pagamentos em ambientes digitais.
Cenário atual da fraude no e-commerce brasileiro
Somente no primeiro semestre deste ano, foram mais de R$ 765 milhões em fraudes evitadas. O valor, apesar de ser 63,5% superior aos prejuízos evitados no e-commerce no mesmo período de 2019, é inferior ao aumento das vendas pelo canal no cenário de pandemia e restrição da circulação de pessoas nas ruas. Ou seja, as vendas boas crescem mais do que as tentativas de fraude.
“Mais vendas não significam necessariamente mais fraudes. Elas crescem em números absolutos, claro, mas não na mesma proporção que as boas transações. É algo parecido com o que se vê na Black Friday, quando os pedidos aumentam muito, mas a fraude tem um crescimento mais modesto”, diz Bernardo Lustosa, CEO da ClearSale.
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Para o estudo, foram analisados mais de 53,4 milhões de pedidos do e-commerce, todos com pagamento via cartão de crédito, representando um valor total de aproximadamente R$ 24,2 bilhões. Desta base, 760.301 pedidos foram classificados como tentativas de fraude.
O ticket médio dos pedidos classificados como tentativas de fraude ficou em R$ 1.007, valor consideravelmente maior do que o valor visto nos pedidos bons. Essa diferença, no entanto, não pode ser considerada surpreendente, já que fraudadores buscam produtos mais caros e com maior liquidez.
“O fraudador, obviamente, não tem intenção de pagar pelo produto, o que torna o valor da compra uma variável importante na hora de determinar o risco da transação. Critérios como liquidez e facilidade de revenda são muito mais importantes para o fraudador, e não promoções ou algo do tipo. Se ele não vai pagar, pouco importa para ele se o produto é caro ou barato”, explica Lustosa.
Como os consumidores podem se proteger contra fraudes na Black Friday
1- Não clique em links de oferta
Os fraudadores costumam usar a técnica de preços muito baixos ou pouco estoque para que a pessoa se apresse e realize uma compra. Se realmente precisa do item noticiado, vá até a página da loja e faça a compra por lá, ofertas enviadas pelos links mantem o mesmo preço na plataforma. Isso evita que cai em páginas falsas, pague pelo produto e nunca receba.
2- Proteja seus dados
Não coloque nome, CPF, endereço e número de cartões se não for na página de pagamento de uma empresa conhecida. Os fraudadores costumam pegar esses dados para usar em compras futuras, durante todo o ano.
3- Pesquise a reputação da loja antes de realizar a compra
Com o fechamento de estabelecimentos físicos, muitas operações estão migrando para as vendas online, isso requer atenção redobrada por parte do consumidor, que deve se certificar que a loja é real e que entregará as compras feitas.
Verifique o histórico da loja antes de se fazer a compra. A busca é possível tanto no site do Procon, que disponibiliza uma lista das lojas que devem ser evitadas, ou ainda em sites que avaliam as lojas. Caso não existam avaliações da empresa na internet, o recomendado é evitar efetuar a compra e buscar um outro site de confiança.
4- Averigue se o site tem a sigla ‘https’ no endereço da web
Em sites com a sigla, a comunicação é criptografada, o que aumenta a segurança na transmissão dos dados. É importante também verificar se há um ícone com referência a um cadeado na parte inferior do navegador.
5- Prefira o pagamento por cartão de crédito
Esta é a forma mais segura para pagamentos online. Além da operadora de crédito ter mecanismos para identificar possíveis fraudes, também é um método que permite que o cliente conteste a cobrança e solicite o reembolso do valor, diferente do pagamento por transferência bancária ou boleto.
6- Suspeite de descontos muito altos
É comum que sites falsos tenham preços muito mais baixos para pagamento via boleto, pois nessa forma de pagamento é mais difícil para a vítima pedir o estorno.
7- Procure dados oficiais da empresa
Sites de e-commerce falsos normalmente não disponibilizam informações como CNPJ, endereço físico, contato, etc.
8- Instale o Compre&Confie em seus dispositivos
O aplicativo é totalmente gratuito e alerta o usuário caso seu CPF seja usado em uma transação indevida, permitindo que ele impeça a fraude clicando no botão ‘não fui eu’.
9- Fontes confiáveis de informação
Não é preciso instalar nenhum programa no celular ou computador para acompanhar notícias sobre o coronavírus, esse recurso tem sido usado para o roubo de informações e para a instalação de programas maliciosos em computadores e celulares. Acompanhe as notícias por fontes de informações confiáveis da imprensa ou do Ministério da Saúde.
10- Mantenha os programas e antivírus atualizados
Com a evolução dos sistemas operacionais de computadores e smartphones a instalação de programas maliciosos é cada vez mais difícil, mas para que isso seja efetivo, é importante manter os programas atualizados com as versões mais novas, assim como o antivírus ativo.
Como as lojas online podem se proteger contra fraudes na Black Friday
Fraude é um problema muito sério e há muito em jogo. Muitos varejistas online optam por fazer o trabalho antifraude e de gestão de riscos por conta própria, o que os faz cair em armadilhas perigosas, como a visão limitada e o desconhecimento de indicadores importantes para garantir que se está no caminho correto.
Por isso, contar com um parceiro especializado em prevenção a fraudes é garantir que a expertise seja aplicada em prol da confiança entre varejo e consumidor, além de garantir a manutenção de resultados altamente satisfatórios nos indicadores.
Como a ClearSale pode ajudar na Black Friday
A ClearSale vai muito além do combate a fraudes, ajudando a criar e rastrear os indicadores que ajudam empresas no processo de expansão dos negócios. Nossa abordagem exclusiva para prevenção de fraudes significa que não apenas impedimos a ocorrência de fraudes – também aprovamos mais pedidos legítimos, o que ajuda a aumentar as vendas.
Combinamos a avançada tecnologia das inteligências estatística e artificial com a maior equipe do mundo de analistas especializados em fraudes, para oferecer uma abordagem equilibrada e diferente de qualquer outra coisa disponível no mercado.
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Desde a nossa fundação, em 2001, nos dedicamos a inovar constantemente para otimizar e aperfeiçoar nossos processos, com objetivo de reduzir fraudes e falsos-positivos ao mesmo tempo em que o varejista aumenta vendas, receita e satisfação do cliente.
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