Seja qual for o tamanho de uma agência e a quantidade de clientes que ela possua, para fazê-la prosperar é fundamental valorizar seu trabalho cobrando adequadamente pelos serviços que a empresa oferece.
Mas, para que os preços e os contratos sejam justos, é necessário estudar os modelos de prestação de serviços e definir aqueles que melhor se adequam a cada caso.
Entender como funciona cada um deles é o primeiro passo para uma boa escolha. Então, para ajudar você com essa seleção, reunimos neste post mais detalhes sobre todos eles. Continue a leitura e confira!
Fee mensal fixo: o mais seguro dos modelos de prestação de serviços
Fee mensal trata-se da cobrança de um mesmo valor todo mês pelo tempo que durar um contrato — que, em geral, é de, pelo menos, seis meses.
Para chegar ao preço adequado, é essencial considerar as ações e as campanhas que serão desenvolvidas, quantos funcionários estarão envolvidos e quantas horas de trabalho serão dedicadas ao cliente. A isso, deve-se somar o lucro da agência.
No contrato precisa constar uma descrição detalhada do trabalho de cada departamento. Também é importante especificar o que o fee mensal fixo não inclui. Eventualmente, o contrato pode ser revisto e ajustado às necessidades tanto do cliente quanto da agência.
O fee mensal fixo pode ser o único modelo de prestação de serviços de um contrato ou pode vir acompanhado de agenciamento — quando o cliente paga um valor variável por serviços terceirizados como, por exemplo, uso de telemarketing. Nesses casos, normalmente, o valor fica sendo o preço do serviço e mais um percentual cobrado pela agência por escolher, contratar e gerenciar essas atividades.
Outra possibilidade é o contrato ter um fee mensal fixo e uma cobrança por trabalho realizado, também chamada de job a job.
A vantagem do fee mensal fixo é que se trata de uma receita recorrente, ou seja, permite a previsibilidade dos rendimentos da agência pelos meses seguintes. Além disso, ele exige um contrato médio ou longo, possibilitando a fidelização do cliente por meio do desenvolvimento de projetos mais extensos e elaborados, assim como do acompanhando de resultados.
Cobrança por trabalho realizado (job a job): ideal para projetos curtos
Neste modelo, o cliente paga por ação. Geralmente é usado em projetos com começo, meio e fim, como um hotsite. Para esse tipo, a Associação Brasileira de Marketing de Dados (ABEMD) recomenda estabelecer, em contrato, um volume mínimo de jobs por mês, para acompanhar resultados e prolongar a relação com o cliente.
Outra indicação da ABEMD é definir um valor mensal mínimo para cobrir os gastos fixos que independem do volume de trabalho criativo como, por exemplo, os com atendimento.
Controle de horas despendidas: rigidez e relatórios detalhados são fundamentais
Semelhante ao job a job, nesta modalidade o valor do pagamento é estipulado a partir da quantidade de horas despendidas por cada área e pela quantidade de funcionários que se dedicam ao projeto.
Também chamado de timesheet, exige um controle rigoroso das horas de trabalho de cada membro da equipe para que estejam dentro do que foi acordado entre agência e cliente, e ficou pré-determinado no contrato.
É imprescindível apresentar relatórios detalhados e que justifiquem a necessidade de cobrança de horas extras, caso aconteçam.
Cobrança por resultados: boa opção para complementar o fee mensal fixo
No modelo também conhecido como success fee, são preestabelecidos prêmios para metas atingidas como, por exemplo, de volume de leads ou de vendas. De acordo com a ABEMD, a recomendação é de que ele seja adotado em conjunto com outro tipo, como o fee mensal.
A agência também pode avaliar a possibilidade de um desconto no pagamento fixo para que o success fee funcione como um complemento a ele. Outra dica é propor essa forma de cobrança somente a clientes já conhecidos e com os quais a agência venha desenvolvendo um trabalho contínuo.
Dessa forma, ao apresentar uma proposta comercial, é fundamental que você tenha conhecimento acerca dos modelos de prestação de serviços para saber optar pelo que melhor corresponde às demandas do seu cliente e às necessidades da sua agência.
Então, qual das opções você considera a mais adequada? Conte-nos os motivos nos comentários!
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