A Black Friday é o grande evento de “burst” do varejo brasileiro – isso quer dizer que os consumidores aguardam até a data, quando as ofertas são publicadas, para fazer um alto volume de pedidos. A elevada demanda exige, portanto, que os lojistas invistam em tecnologia na Black Friday.
De acordo com o relatório da Social Miner, em 2019, a sexta-feira da Black Friday concentrou 20,69% de todas as vendas do mês de novembro, número muito superior a média dos outros dias do mês, que se manteve em 2,73%.
Os picos de venda foram identificados entre as 2h e 4h da madrugada e meio-dia, se mantendo, a partir de então, estável até a madrugada para o sábado.
Tamanho volume de acessos fez com que o varejo online brasileiro faturasse R$ 3,2 bilhões na Black Friday de 2019, segundo o levantamento da Ebit Nielsen.
Diante deste cenário, a sua loja está 100% preparada para suportar o alto volume de requisições da Black Friday? Pensando em te ajudar, separamos 5 dicas de tecnologia para a sua Black Friday. Confira!
1- Prepare a infraestrutura do seu site
A Black Friday é a maior promoção do ano e uma das maiores oportunidades sazonais para faturar mais.
Portanto, a infraestrutura não pode ser um gargalo para o sucesso da sua operação.
Se, no dia a dia, a sua loja tem um acesso médio diário de 500 visitas e na Black Friday recebe 2.500 usuários, trata-se de um aumento significativo e repentino de acessos.
Logo, você não pode correr o risco de seu servidor sair do ar, ficar lento ou impedir a conclusão de transações.
Portanto, o primeiro passo é abrir a carteira e investir em uma boa plataforma de e-commerce e em um sistema de pagamentos robusto, estável e completo.
Além disso, um site deve sempre realizar sua manutenção preventiva, monitorando a performance de suas páginas e de seus servidores, bem como desenvolver soluções específicas que o tornem cada vez mais ágil e estável.
2-Verifique também as soluções externas
Para garantir total estabilidade no usuário, é necessário mapear os gargalos no ciclo de vida do usuário, olhando também para os pontos que dependem de soluções de fora.
Um dos principais planos de contingência para a Black Friday no e-commerce é investir em provedores secundários de infraestrutura e serviço.
Vale a pena, por exemplo, ter uma estrutura de servidor escalável, que suporte os picos de acesso, quando você terá pessoas realizando muitas requisições para uma base de dados muito grande.
Busque, também, antever problemas, tendo em mãos ferramentas terceirizadas, como Google Analytics, WAF, APM, Infraestrutura e mais.
A tomada de ação diante de uma instabilidade é muito mais rápida quando você tem informações disponíveis.
Avalie, por exemplo:
- visualização de tráfego;
- quantidade de acessos;
- taxa de erros;
- latência.
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3- Esteja preparado para o cenário mais intenso
Para que a sua estrutura seja impecável na Black Friday, o recomendado é se preparar para o cenário de maior pico de acessos.
Isso é fundamental para evitar o “bottleneck” (também chamado de “gargalo de acessos”), problema que ocorre quando os servidores de um site não têm capacidade suficiente para suportar o volume de dados gerados simultaneamente.
Uma boa sugestão é contratar uma uma CDN (Content Delivery Network) para a Black Friday.
Trata-se uma rede que distribui geograficamente o conteúdo, de acordo com a localização dos usuários, melhorando o desempenho e a segurança do seu site.
O resultado? Um site mais fluido e com carregamento rápido, para que o cliente não tenha a sensação de que está “pegando fila”.
Um estudo realizado pela Amazon que a cada 100 milissegundos que eles diminuem o tempo de carregamento da página, aumenta em 1% o faturamento da loja.
Portanto, o tempo de carregamento de página impacta diretamente a taxa de conversão do seu negócio.
Além disso, investir em uma plataforma que tenha estrutura de Cloud (nuvem) vai lhe permitir crescer e diminuir sua estrutura conforme a demanda e de forma rápida.
4- Verifique a sua plataforma de e-commerce
Novamente de acordo com a Ebit Nielsen, o movimento na Black Friday 2019 foi crescente nas 48 horas entre a quinta e a sexta-feira de 2019, identificando que 55% dos pedidos foram feitos a partir de celulares. Na comparação com 2018, a alta foi de 103%.
Dessa forma, o faturamento via mobile neste ano chegou a R$ 1,7 bilhão, enquanto nos mesmos dias do ano passado foi de R$ 830 milhões, uma expansão de 95%.
Portanto, mais do que nunca, é necessário vender online usando plataformas responsivas – isso é, ter uma loja em que a plataforma se adapte ao formato dos smartphones, sem perder a qualidade de navegação e colocar em cheque a experiência do usuário.
Além disso, há outras perguntas que você deve se fazer antes de escolher a plataforma de e-commerce para a sua loja:
- O carregamento da página é rápido?
- O site é fácil de navegar e possui um layout limpo e personalizado?
- O sistema de imagens é eficiente e permite que o consumidor amplie os produtos?
- Ela é amigável para SEO (Search Engine Optimization), facilitando o ranqueamento da minha loja nas primeiras páginas do Google?
Além disso, não se esqueça de checar se a plataforma que você está considerando escolher possibilita a utilização de diversos meios de pagamento e se há integração para logística, com os Correios ou com a transportadora de sua preferência.
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5- Segurança em primeiro lugar
De acordo com a Konduto, o e-commerce brasileiro sofre uma tentativa de fraude a cada cinco segundos.
Na maioria das vezes, as fraudes contra lojas online acontecem a partir de compras aparentemente legítimas, mas feitas com cartões de crédito clonados.
Lembrando que um e-commerce saudável não pode ter uma taxa de fraudes superior a 1% do faturamento, sob risco de multas e até mesmo descredenciamento junto às operadoras e bandeiras de cartão de crédito.
Para evitar ou reduzir este problema, que pode ser ainda mais frequente na Black Friday, utilize um sistema de antifraude ou um sistema de pagamentos que tenha essa solução incorporada.
Quanto à segurança do cliente, tome alguns cuidados para indicar que o site que ele está acessando é legítimo.
Nas redes sociais, por exemplo, vale pedir que os clientes prestem atenção na URL do site, no formato e em detalhes que comprovam a segurança e a identidade da marca.
Do ponto de vista técnico, o certificado SSL é relevante. Sites que lidam com login, senha, informações de pagamento e outras informações pessoais devem ter, obrigatoriamente, conexão segura com o protocolo HTTPS, garantindo a segurança dos dados dos usuários.
Com todas essas dicas, agora ficou muito mais fácil garantir a eficiência da tecnologia na sua Black Friday para vender mais e deixar a concorrência para trás.
Ao seguir essas dicas, você vai aumentar a taxa de conversão da sua loja e vender muito mais. Continue acompanhando o blog da iSET!
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